quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dublin

Estou demorando para escrever, então tenho muitas novidades. Da última vez viajei na maionese falando do comportamento das pessoas que eu vejo por aqui, mas agora vai ser diferente, vou só contar as novidades, que são muitas, principalmente depois do puxão de orelha da mamis. Nas palavras dela, “o blog esquece, né”.

Não... não esquece e por isso eu vou postar de um jeito diferente. Serão vários posts de uma vez, assim vocês podem escolher o querem ler e não se cansam. É só procurar nos links do lado esquerdo o que interessa mais.
O primeiro, por ordem de acontecimento é Dublin, uma viajem que apesar do clima, foi até bacana.

Dublin

Imagine visitar uma cidade onde o clima varia de um dia para o outro entre chuva com intervalos regulares de dez minutos ou uma ventania louca que, muitas vezes, nos empurrava de um lado para o outro. Agora imagine quando as duas coisas aconteciam ao mesmo tempo. Feito o retrato do clima durante toda a viajem, dá pra imaginar o quanto foi dificil visitar os pontos turisticos de Dublin, especialmente os que eram ao ar livre. Esses ficaram para trás.



O que fizemos de bacana então, foi visitar a fábrica da Guiness, o que foi sensacional, apesar de eu não gostar da cerveja, comemos muito bem, obrigada, com direito a prato tipico e pão preto irlandês. E não me venha dizer que eu vou ficar gorda, conhecer a comida do local faz parte da viajem.

Não podia deixar de contar da enrascada em que nos metemos: entramos em uma igreja, meio que pra conhecer e também pra esconder da chuva e ouvimos uns batuques e umas pessoas cantando muito felizes e corremos para ver o que era. Como a curiosidade matou o gato, também nos demos mal por causa dela. Caímos em uma outra igreja, pedimos para entrar e, no início, tudo bem, era muito interessante. Era uma igreja só para negros, eles vestiam umas roupas num estilo africano, muito bem arrumados, a celebração era em francês e eles cantavam batiam palmas, assoviavam, muito diferente de tudo que eu já tinha visto.

Acabada a cantoria veio a pregação em si, para nós já tinha sido suficiente ver o canto íamos embora em um minuto se não tivesse chegado uma senhora para fazer a tradução de toda a celebração para que pudéssemos entender tudo o que era dito. Quase uma hora se passou, com muita gritaria em francês, uma tradutora (claro, para o inglês) muito esforçada e foi um tal de uma olha pra outra, que olha pra outra e de repente uma das meninas solta um “Lu, faz alguma coisa!” No final deu tudo certo, conseguimos ir embora antes do fim da celebração.

A diversão foi garantida para essa viajem, com certeza. Para fechar com chave de ouro, quase perdemos o vôo de volta para Bournemouth. Muito tranquilamente fomos para o portão A2 do aeroporto, onde descobrimos que embarcaríamos no D80. De A para D, tudo bem... aparentemente. As placas do aeroporto insistiam em querem dizer que faríamos uma caminhada de dez minutos do local onde estávamos até o maldito portão de embarque, enquanto tínhamos, mais ou menos, uns cinco, até que o avião decolasse... Nunca imaginei que eu pudesse correr tanto!

Mais uma vez, deu tudo certo!

Um comentário:

Priscila Cunha disse...

Até que enfim, heim, dona Lu?!

Já participei de uma celebração afro assim tb. É diferente mesmo! Mas eu confesso que me diverti horrores!

Ah, nem se preocupe com o tal pão francês. A corridinha do aeroporto cuidou dele!

Bjão pra vc!!!
Aproveita bastante, antes que acabe!