segunda-feira, 26 de maio de 2008

Saudadinha...


Engraçado como uma palavrinha faz falta numa língua... saudade. E por falta dela se arranjam outras que podem soar estranhas aos nossos ouvidos.


Não estou reclamando da vida, aliás, não vou fazer isso até que eu volte pra casa, comece a procurar emprego e, quando eu encontrar, começo a reclamar dele, do chefe, etc.


Comecei o texto assim porque essa semana deu saudade de casa, dos finais de semana com a galera, de fazer tudo igual. E estar com saudade de casa significa que se está home sick. Traduzindo, literalmente, é uma doença de casa e, pelo que eu percebi, tem até sintoma: desanimo, preguiça, vontade de mudar (pode ser o cabelo, a roupa, a cama de lugar.. qualquer coisa), constante pensamento na morte da bezerra...


Então, eu tava meio assim e descobri que a melhor coisa a fazer quando se acorda home sick é tirar o pijama na hora que levanta da cama. Se não for assim a gente corre o risco de ficar o dia inteiro com ele e não ver a cara da rua, o que pode ter consequencias gravissimas como passar o dia embaixo do edredon, afogando as mágoas em chocolate quente com cookies.


Passado o momento desabafo, é hora de mudar de assunto...


Descobri que brasileiro só não é patriota no Brasil. É incrível como aqui os brasileiros mostram todo seu orgulho e, literalmente, vestem a camisa do país. Comecei a reparar depois de um trabalho que fizemos, em que cada um deveria escolher um produto para exportar para outro país. Os brasileiros da turma só escolheram produtos tipicamente brasileiros e, provamos por A + B que eles não poderiam ser produzidos em outro lugar do mundo, enquanto os colegas de outras nacionalidades buscavam outras alternativas.


Depois passei a observar que aqui defendemos o Brasil, mais do que defendemos a seleção brasileira de futebol, porque esta não precisa ser defendida em lugar algum, já fazem isso por nós. Outro dia, numa atividade em sala de aula, uma colega coreana me perguntou: "Quando foi que os irmãos Wright fizeram o avião?" HEIN?! E quem disse que foram eles que fizeram o avião? Contei pra ela que quem inventou o avião foi Santos Dumont, sem medo de ser feliz. Ela fez uma cara de "Ah, tá..." Mas eu nem ligo, pelo menos contei a verdade pra ela! rs...


E assim acontece com outras coisas no dia-a-dia. Dá o maior orgulho ver esses gringos com a nossa camisa, escutando as nossas músicas, vendo nossos filmes. E quando eles falam que amam o Brasil? Nú! Viro fã!


Ah! A foto é do café-da-manhã típico inglês que a gente tomou no último sábado. Parece mais um almoço.


E pra terminar... eu agora, quando fico curiosa sobre alguma coisa (um costume de outros países, línguas, culturas), chego em casa e pesquiso. Sem querer acabei caindo numa página da Wikipédia que fala sobre a língua portuguesa e seus dialetos. Sugiro que vocês vejam a explicação do dialeto mineiro, que NÃO é caipira. Rachei de rir!


Clique aqui para ver!


Beijos,


Lu

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Bonjour!


Bonjour pessoas!




Paris foi o lugar mais incrível que já visitei na vida!




A primeira coisa que vi foi a Torre Eiffel e o sentimento foi, mais ou menos, o de "nossa! ela existe mesmo!" e como é linda! Em Paris tudo é grandioso, imponente... A Catedral de Notre Dame, o Louvre, a própria Torre, tudo muito grande... é impressionante.




Foi tudo de lindo, mas fiquei pouquissimo tempo, mas foi o suficiente para ficar perdida, comer crepe de nutela, sorvete numa biboquinha de esquina e comprar uns presentinhos... rs.. Não estou me controlando!





Aqui, quando a gente conta que foi para Paris as pessoas ficam surpresas com a nossa animação, afinal são 11 horas de viajem em um ônibus mais ou menos desconfortável, com um guia que não deixou ninguém dormir por mais de duas horas, nos acordando com o microfone no último volume. E tudo isso por um dia e meio para ficar na cidade. Aí você me pergunta: mas valeu a pena? Claro que valeu! Nunca fiquei tão impressionada com alguma coisa como fiquei com Paris.





E de tudo, eu tirei duas conclusões:




1. A cidade é linda, mas os franceses...

2. Turista é uma droga! (rs... como se eu não fosse.) Em todas as minhas fotos eles estão presentes e, eu nem mesmo sei quem são aquelas pessoas que vão estar no meio das minhas recordações de viajem. E quando a gente tem que esperar eles saírem para tirar as fotos?



No mais a vida ta indo, boa, muito boa, não podia ser diferente. A mudança de curso foi bacana, já exportei até pão de queijo. A mudança dé casa também foi muito boa, dá pra fazer uma festa no meu quarto, de tão grande que é. Quanto à comida, estou virando uma comedora de alface profissional, faço uma salada e fervo uma água como ninguém! Mas o melhor de tudo é fazer compras. Nó! Sucesso! Estou me divertindo.



Ah! Semana de sol em Bounermouth, fim-de-semana na praia, carlorzinho, só não dá pra entrar na água, o mar de Cabo Frio é quentinho perto do que se tem aqui. Como diz o Sérgio, dono do flat, há quem diga que o verão deste ano vai ser bom, mas há quem diga que o verão é mesmo essa semana que estamos passando e depois acabou... Carpe Diem, literalmente.





Besteirinhas:




- Um colega coreano leu a minha mão outro dia... ele estava lendo a mão de outros colegas e eu pedi para ele ler a minha. Ele viu dois ou três "amores" para cada um, mas para mim, ele não disse nada. Pedi ele pra olhar de novo! "Acha meu marido aí!" Aí ele olhou de novo e disse: "É tá difícil de achar..." Fiquei muito assustada! rs..


- Bonjour em francês não é só bom dia, pode também ser um simples oi.


-Não é BH que é um ovo, o mundo é um ovo! Quem diria que aqui em Bournemouth eu fosse encontar um amigo de um amigo meu? Pois é... Doido né!




Bjus


Lu